Vivemos tempos em que o
Evangelho tem sido ofuscado pelo fanatismo gospel. Muitos frequentam igrejas,
cantam e falam de fé, mas estão distantes da verdade espiritual. Tornaram-se
repetidores de ritos vazios, presentes no templo, mas ausentes em Cristo. O
amor cristão foi substituído por hábitos frios e mecânicos.
Essa superficialidade nasce
da falta de busca sincera. Como diz Provérbios 25:2: “A glória de Deus é
ocultar certas coisas; tentar descobri-las é a glória dos reis.” Há
mistérios em Deus que só são revelados a quem O busca com sede e reverência.
Muitos creem sem saber por que creem, adoram sem entender o que fazem, mantendo
uma aparência de piedade sem viver seu poder (2Tm 3:5).
O Evangelho não é
entretenimento, é revelação. E essa revelação se dá na oração secreta e na
meditação da Palavra. Deus procura adoradores que O adorem em espírito e em
verdade (João 4:23), o que exige mais que emoção: exige entrega e
entendimento.
Sem profundidade, a igreja
vira palco e os cristãos, espectadores. Um povo sem conhecimento da Palavra é
facilmente enganado por modismos e falsas doutrinas. Deus esconde tesouros
espirituais para que sejam buscados, e é nessa busca que a fé amadurece e a
adoração se torna autêntica.
Devemos buscar a Deus não
pelo que Ele faz, mas por quem Ele é. Que cada glória e aleluia nasçam de uma
fé consciente e enraizada na Palavra. É nessa busca contínua que se encontra a
verdadeira fé e se descobre o Deus que se revela aos que O desejam de verdade.
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