O apóstolo Paulo, ainda nos
primórdios da Igreja, já enfrentava o desafio do evangelho deturpado, e era
categórico ao afirmar que qualquer evangelho diferente daquele que ele havia
recebido de Cristo era maldito.
“Mas, ainda que nós mesmos
ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos,
seja anátema.” Gálatas 1:8
Essa advertência não é
apenas severa, ela é definitiva. O termo “anátema” significa maldição,
separação total de Deus. Paulo não apenas rejeita qualquer mensagem distorcida,
mas a condena à destruição, alertando a Igreja sobre o risco de adulterar a
revelação de Cristo.
A procedência divina do evangelho
de Paulo
O evangelho que Paulo
anunciava não era fruto de opiniões pessoais, tradição humana ou aprendizado
com outros apóstolos. Ele foi diretamente revelado por Jesus Cristo. Em suas
palavras:
“Mas faço-vos saber, irmãos,
que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o
recebi, nem o aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” Gálatas
1:11-12
Essa origem divina confere à
mensagem de Paulo uma autoridade inquestionável. Ele não era apenas um
missionário zeloso, mas um mensageiro escolhido para anunciar aquilo que o
próprio Cristo revelou após Sua ressurreição. Sua experiência pessoal de transformação,
do perseguidor ao apóstolo, dá ainda mais peso à seriedade do que pregava.
Graça: O centro da verdade
do evangelho
Paulo também é firme ao
afirmar que a salvação é pela graça, mediante a fé, e não pelas obras da lei ou
méritos humanos. Isso significa que ninguém pode comprar ou conquistar o favor
de Deus com esforço próprio. A graça é dom de Deus, oferecida gratuitamente a
todos os que creem.
“Pela graça sois salvos,
mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que
ninguém se glorie.” (Efésios 2:8-9 — complementando a mensagem com outro
texto paulino)
Portanto, qualquer evangelho
que coloque as obras humanas como condição para a salvação não é evangelho, é
engano.
Um alerta que ecoa até o fim
Essa preocupação com a
integridade da mensagem não se limita a Paulo. No último livro da Bíblia, o
próprio Senhor adverte:
“Se alguém lhes acrescentar
algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro. E se alguém tirar
alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore
da vida...” Apocalipse 22:18-19
O evangelho não precisa ser
editado para se adaptar ao gosto do público. Ele é completo, perfeito e eficaz.
Acrescentar ou remover algo é colocar em risco o destino eterno de quem ouve, e
de quem prega.
Mantenha-se fiel ao evangelho
de Cristo
Em tempos de tantas interpretações,
precisamos nos manter na fonte pura da verdade: o Evangelho revelado por Jesus
e fielmente anunciado por Paulo e pelos apóstolos. Qualquer desvio, por mais
sutil que pareça, é perigoso.
Não aceite qualquer mensagem
sem antes conferir sua fidelidade nas Escrituras, vigie, medite na Palavra. Não
há outro evangelho. Há apenas um caminho para a salvação e ele está firmado na
graça de Deus, revelada em Cristo.
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