Direita avança em Portugal, vitória dos conservadores e ascensão do Chega.


Vladimir Chaves

As eleições legislativas de 2025 marcaram um terremoto político em Portugal. A Aliança Democrática (AD), coalizão de centro-direita liderada por Luís Montenegro, saiu vitoriosa com cerca de 33,8% dos votos. Mas o destaque absoluto foi o avanço da direita nacionalista: o partido Chega, de André Ventura, surpreendeu e ultrapassou o Partido Socialista, conquistando 23,5% dos votos e tornando-se a segunda maior força política do país.

Já o Partido Socialista (PS), que governava até pouco tempo atrás, teve sua pior performance em décadas: 22,9% dos votos. Um recado claro das urnas contra a esquerda progressista que dominava o país.

Portugal, historicamente dominado pela alternância entre PS (esquerda) e PSD (centro-direita), agora vive um novo cenário multipartidário, com crescimento de pautas nacionalistas, conservadoras e anticorrupção.

A AD venceu, mas não garantiu maioria absoluta no Parlamento. O novo governo precisará negociar alianças — e a pressão vem tanto do Chega quanto da Iniciativa Liberal (4,5%).

A esquerda sente o golpe

A mídia tradicional já ensaia o discurso de “preocupação com a democracia”, um mantra repetido sempre que a direita avança nas urnas. O próprio PS já sinalizou que não facilitará a governabilidade, prometendo ser oposição “firme”.

Enquanto isso, os eleitores portugueses deixaram claro seu recado: querem mudança. Querem segurança, soberania, controle migratório e uma economia que funcione para os cidadãos comuns.

O movimento de Portugal reflete uma tendência global: os povos europeus e latino-americanos começam a rejeitar a esquerda identitária, a destruição econômica e o controle social promovido por governos “progressistas”.

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