Texto de Cristian Derosa
Seguindo a cartilha
internacional para o Brasil, o Dr. Drauzio Varella tenta fazer do assassinato
um direito, conferindo à defesa do aborto um caráter de defesa dos pobres
contra a exploração dos ricos que negam aos menos favorecidos os direitos
inalienáveis de abater a própria prole.
O dr. Drauzio, ao
contrário do que tenta parecer, é na verdade um defensor dos milionários pela
eliminação dos pobres. E é justamente por isso que tenta parecer exatamente o
contrário. Sua cartilha internacional pelo controle populacional passa pela
crença de que a pobreza deve ser combatida impedindo os pobres de nascer.
A história do aborto está
intimamente ligada à eliminação dos pobres por grandes fundações
internacionais. Em 1919, Margareth Sanger, a antropóloga de cabelos curtos mais
amada pelas feministas, dizia em seu livro The Pivot of Civilization:
“Os habitantes dos bairros
pobres que, devido a sua natureza animal, reproduzem-se como coelhos e logo
poderiam ultrapassar os limites de seus bairros ou de seus territórios, e
contaminar então os melhores elementos da sociedade com doenças e genes
inferiores…” Margareth Sanger, 1919.
Dentre os principais
argumentos em favor do aborto, hoje, estão a defesa deste “direito” aos pobres
e a alegação de que se trata de uma “questão de saúde pública”, outra verdade
dita sem querer: o higienismo eugênico também nunca saiu das crenças dos abortistas,
para quem a limpeza da sociedade passa
pela eliminação dos genes podres dos pobres como forma de garantir a saúde
pública. Acreditem ou não, estes são os verdadeiros fundamentos das suas
ideias, palavras que só tiveram sua linguagem modificada devido a imagem ruim
que naturalmente ganharam depois do fim da Segunda Guerra mundial, sendo
substituídas pela linguagem do politicamente correto.
O Doutor Drauzio nada mais
é do que um Dr. Mabuse, um Dr. Joseph Menghele tupiniquim cuja imagem só é
referência numa grande mídia que, diante de 50 mil homicídios por ano, prefere
dar destaque a escândalos de corrupção. Drauzio só pode ser respeitado em um
país servilmente comandado de fora por um cartel comunista como o Foro de São
Paulo. Um país que mal sabe quem o governa só pode mesmo confundir um monstro
abortista com um médico preocupado com a saúde da população.
Ao argumentar que o aborto
aos pobres salvaria a vida de centenas de mulheres pobres, ele naturalmente
condena à morte sumária e certa milhares de bebês que para ele são
completamente descartáveis, já que ele não considera vida o feto que ainda não
tenha desenvolvido atividade cerebral.
Ele cita o exemplo de
quando há morte cerebral de um adulto e é permitido que seus demais órgãos
sejam retirados para salvar outra vida. Sendo assim, estaria livre o caminho
para matar o feto que ainda não tem atividade cerebral. Ora, embora retirar os
órgãos de alguém com morte cerebral não seja exatamente algo moralmente
aceitável (não fica claro que tipo de caso ele se refere, seria a eutanásia?),
é evidente a diferença entre os dois: o paciente com morte cerebral não voltará
a ter atividade cerebral na maior parte dos casos. Já o feto ainda sem
atividade irá NATURALMENTE desenvolver-se. O doutor Drauzio falsifica a ética
como o faz com o conceito de vida humana. Chamá-lo de monstro abominável me
parece um juízo perfeitamente descritivo sobre sua alma corrompida.
“O importante é dar
liberdade aos que pensam diferente”, diz o médico-monstro. Certamente o feto
sem atividade cerebral não pode ter opinião sobre a sua própria vida e isso dá
ao Dr. Drauzio o direito de eliminá-lo. Na ética drauzioniana, a vontade do
mais forte, mais rico e mais capaz deve prevalecer sobre o mais fraco, pobre ou
incapaz, algo completamente avesso à ideia de direito ou proteção. Mesmo assim,
ele fala como se defendesse os menos favorecidos, com a maior cara de pau.
De certo, há atividade
cerebral na cabeça do doutor. Talvez nada além disso.
Texto publicado
originalmente no blog Cristian Derosa
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