Nossos maiores inimigos são
invisíveis e crescem em nossas mentes. Eles se escondem nas pequenas
concessões, nos desejos aparentemente inofensivos que, pouco a pouco, corroem a
força espiritual.
Davi venceu Golias com uma
funda, mas deixou-se levar pelo desejo ao ver Bate-Seba (2 Samuel 11). Não foi
um filisteu que o derrotou, mas um momento de prazer. Essa é a verdade que
muitos ignoram.
A mente é um campo de
batalha espiritual; nela se travam as guerras mais intensas. Paulo nos exorta:
“Transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2). O inimigo sabe
disso; e é por isso que lança dardos inflamados (Efésios 6:16), pensamentos
sutis que parecem inofensivos, mas que visam minar a fé, corromper a
integridade e nos afastar da vontade de Deus.
Não se trata de força física
ou de sabedoria humana, mas de domínio próprio. O próprio Senhor Jesus, em seu
jejum no deserto, nos deu exemplo ao resistir às tentações com a Palavra. Ele
poderia chamar legiões de anjos, mas venceu com o “está escrito”, com
obediência e disciplina.
Quantas batalhas espirituais
são perdidas por falta de coragem para dizer “não”? A Bíblia nos alerta:
“Aquele que não domina o seu espírito é como uma cidade derrubada, que não tem
muros” (Provérbios 25:28). Sem autocontrole, nem mesmo o mais forte permanece
de pé.
O segredo da vitória está na
resistência ao pecado silencioso, na vigilância constante e na intimidade com
Deus. Não se engane: o prazer sem freio é uma armadilha. Por isso, Jesus disse:
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está
pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).
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