Adultização infantil: A porta aberta para a destruição espiritual das crianças


Vladimir Chaves

A chamada adultização infantil nada mais é do que o incentivo a comportamentos, gestos e linguagens de cunho sexual em crianças, muitas vezes disfarçado de “brincadeira moderna” ou expressão de liberdade de criação. Trata-se, porém, de um fenômeno profundamente nocivo, que fere a dignidade infantil, viola princípios espirituais e morais e cria um terreno fértil para a pedofilia.

A pressa em transformar crianças em “mini-adultos” ignora não apenas os limites emocionais e cognitivos ainda em formação, mas também expõe a inocência a riscos reais e irreversíveis.

Perigo espiritual

À luz da Bíblia, a sexualização precoce não é apenas uma questão de falta de bom senso; é uma agressão espiritual. Jesus advertiu severamente sobre o perigo de escandalizar os pequeninos:

“Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho e fosse afogado nas profundezas do mar” (Marcos 9:42).

A criança não possui maturidade para processar conteúdos e gestos de conotação sexual. Impor-lhe tais condutas é deformar sua identidade e quebrar sua pureza. Na linguagem bíblica, é literalmente “oferecê-la ao diabo”, pois se abre espaço para que forças espirituais destrutivas operem em sua vida.

Zona de perigo

Pais que permitem, incentivam ou se omitem diante de danças sensuais, falas impróprias e postagens de vídeos com teor erótico envolvendo seus filhos colocam-nos diretamente na zona de perigo. O inimigo sabe que os pedófilos estão à espreita e podem se infiltrar nos lares, nas escolas, nas igrejas e, principalmente, nas plataformas digitais.

A pornografia infantil, muitas vezes disfarçada de conteúdo “divertido” ou “viral”, é uma das armas mais sutis e letais desse processo.

As redes sociais turbinaram a adultização infantil

As redes sociais tornaram-se ferramentas poderosas para a adultização infantil, usadas por predadores que exploram vulnerabilidades e brechas emocionais das crianças. Dar a uma criança acesso irrestrito a um celular é um crime moral e um pecado grave. Não se trata de demonizar a tecnologia, mas de compreender que, sem uso consciente e supervisão, ela pode se transformar em instrumento maligno.

Proteção

Adultizar crianças é retirar delas aquilo que têm de mais valioso: a pureza. É acelerar o que Deus projetou para ser vivido no tempo certo. Combater essa prática é, portanto, uma questão de segurança espiritual e moral.

Pais, líderes e educadores precisam recuperar o senso de urgência: vigiar, orientar, intervir e, acima de tudo, preservar a integridade emocional e espiritual das crianças. Nenhum vídeo, curtida ou engajamento digital vale o preço de uma alma ferida.

Não entreguem a inocência dos seus filhos ao diabo nem aos pedófilos. Protejam, ensinem e guardem o coração deles, pois a infância é sagrada.

0 comentários:

Postar um comentário

Conteúdo é ideal para leitores cristãos interessados em doutrina, ética ministerial e fidelidade bíblica.