Na noite de 13 para 14 de
junho de 2025, cerca de 200 fiéis cristãos (homens, mulheres e crianças) foram
assassinados cruelmente em Yelewata, distrito de Guma, estado de Benue, na
região central da Nigéria. Os atacantes, identificados como militantes
islâmicos Fulani, invadiram casas e tendas, gritaram “Allahu Akbar”, atearam
fogo e atacaram com armas de fogo e machetes.
Segundo a Aid to the Church
in Need, os agressores usaram combustível para bloquearem portas e dispararam
contra os cristãos dormindo, cerca de 500 estavam abrigadas nesses locais.
Só em 2025, houve diversos
casos, incluindo ataques recentes em Yogbo e da tendência persistente desde
pelo menos abril, com centenas de vítimas e milhares de deslocados
A situação de segurança em
Benue e nas comunidades cristãs é alarmante. Organizações como Open Doors e Aid
to the Church in Need apontam que a Nigéria é o país onde mais cristãos morrem
no mundo atualmente — representando 69 % das mortes globais de cristãos segundo
o World Watch List 2025
O Departamento de Estado dos
EUA, avaliou o massacre como parte de uma campanha deliberada contra
comunidades cristãs e cobrou providências do governo nigeriano.
Organizações religiosas e a ONU,
também exigiram uma investigação urgente e responsabilização dos assassinos,
além de cobrar medidas concretas de proteção.
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