Vereador é contra a flexibilização do Estatuto do Desarmamento.


Vladimir Chaves

O vereador e delegado de Policia Civil, Olímpio Oliveira (PMDB) posicionou-se contra a flexibilização do “Estatuto do Desarmamento” aprovada por uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Entre as mudanças, estão à redução da idade mínima para se comprar armas, a gratuidade no seu cadastramento e a autorização do porte para autoridades entre outras.
Na opinião do parlamentar a facilitação para o porte de arma irá aumentar a violência no país.

“Eu não vejo essa panaceia que muitos veem em se liberar cada vez mais o uso de armas por parte da sociedade, pra a gente almejar sucesso na luta contra a violência, essas armas invariavelmente estarão nas mãos dos criminosos” disse.

Apesar de ser favorável ao rigor do “Estatuto do Desarmamento” o vereador reconhece que a lei não deu certa, admitindo que com o “Estatuto do Desarmamento” apenas os bandidos ficaram armados deixando o cidadão de bem vulnerável, graças à incompetência do Estado.

“O Estatuto do Desarmamento não deu certo, porque o Estado desarmou o cidadão de bem e esqueceu-se de desarmar os bandidos, devido a sua incompetência e inoperância” disse.

Veja algumas das mudanças aprovadas na Comissão Especial:

Idade
Reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas no País.

Autoridades
Estende o porte para autoridades, como deputados e senadores.

Isenção tributária
Acaba com a isenção de tributos para aquisições e importações de armas e munições pelas Forças Armadas e pelos órgãos de segurança pública. No mesmo sentido, o relator suprime a isenção do IPI e do ICMS prevista para importações de armas e componentes por atiradores desportivos e caçadores.
Segundo a norma, é proibido conceder isenção de tributo sem a devida compensação financeira pela perda de receita.

Importação
Autoriza a importação de armas, partes e munições desde que o produto fabricado no Brasil não atenda as especificações técnicas e de qualidade pretendida pelo órgão adquirente. O texto anterior permitia a compra de armas no exterior mesmo havendo similares fabricados no País.

Atualmente, uma portaria do Ministério da Defesa (620/MD) determina que a importação de armas de fogo e demais produtos controlados pode ser negada, quando existirem similares fabricados por indústria brasileira do setor de defesa.

Escolta parlamentar

Conceder aos policiais legislativos da Câmara e do Senado o direito de portar armas em aviões quando realizam a escolta de parlamentares, inclusive a bordo de aeronaves. Essa situação acontece principalmente quando os congressistas visitam outros estados em missões oficiais.

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