PT planeja se infiltrar na “CPI do Roubo dos Aposentados” para implodir as investigações.


Vladimir Chaves


Sem conseguir barrar a criação da CPI do INSS, o PT agora atua nos bastidores para preencher os assentos da comissão com aliados do governo Lula. A manobra tem um objetivo pontual: garantir o controle sobre os rumos da investigação que apura fraudes bilionárias em aposentadorias e pensões, com descontos indevidos que já atingem milhares de beneficiários.

A estratégia do partido inclui a articulação para garantir maioria governista entre os titulares e suplentes da CPI, o que permitiria ditar o ritmo dos trabalhos, escolher o relator e, eventualmente, blindar figuras próximas ao Planalto de possíveis convocações.

Antes disso, a sigla tentou esvaziar politicamente a CPI, pressionando líderes partidários a não indicarem nomes. Com a pressão popular e a adesão da oposição, a tática não funcionou, e o governo mudou de postura: se não pode impedir a CPI, o plano passou a ser dominá-la por dentro.

A movimentação do PT abriu críticas nas redes sociais, sobretudo entre parlamentares da oposição, que acusam o governo de tentar transformar uma investigação legítima em palanque político para desviar o foco da responsabilidade administrativa.

A CPI foi protocolada após forte mobilização de aposentados, entidades civis e parlamentares da oposição, diante das denúncias de que empresas, com suposta anuência de órgãos públicos, realizaram descontos indevidos nas aposentadorias. O Palácio do Planalto nega envolvimento direto no esquema.

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