Vigiai e tende azeite


Vladimir Chaves

Não basta ter a lâmpada; é preciso também ter o azeite. O brilho pode enganar, mas apenas a reserva sustenta até o fim. Como Jesus disse em Mateus 25:4, “as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas”. A luz que impressiona não garante resistência; o que nos mantém firmes é a intimidade com Deus, cultivada em oração, Palavra e obediência silenciosa.

O azeite simboliza a presença do Espírito, aquela força que nos sustenta nas longas noites, quando tudo parece escuro. A fé verdadeira não se revela na aparência, mas na perseverança e na profundidade do coração que permanece aceso, mesmo quando ninguém vê.

Que possamos viver com lâmpadas acesas e azeite suficiente, conscientes de que o brilho passageiro não salva, mas a reserva interior nos mantém firmes até o encontro com o Senhor. Como Ele prometeu: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12).

domingo, 14 de setembro de 2025

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A urgência dos tempos finais preparem-se para a volta de Cristo


Vladimir Chaves

Os sinais dos tempos finais já se manifestam claramente aos nossos olhos. Guerras, pestes, fome, crises espirituais, o esfriamento do amor e a multiplicação da iniquidade confirmam o cumprimento das profecias descritas em Apocalipse e nas palavras de Jesus em Mateus 24. Esses acontecimentos são um alerta para a Igreja se preparar para a volta de Cristo.

Diante desse cenário, Deus não espera uma igreja apática, mas uma igreja fervorosa. Ele deseja um povo cheio do Espírito, que viva com ardor, consagração e zelo. Não há espaço para a mornidão espiritual, pois Jesus advertiu que os mornos seriam rejeitados (Ap 3:16). A fé deve ser viva, ardente e perseverante.

A Escritura revela que, nos tempos finais, o Espírito Santo atuará com intensidade plena. Em Apocalipse, Ele é chamado de os sete Espíritos de Deus (Ap 1:4; 4:5), simbolizando perfeição e plenitude. As sete tochas de fogo representam o Espírito sete vezes intensificado, capacitando a Igreja a permanecer firme diante da crescente iniquidade.

Se a iniquidade aumenta em proporções assustadoras, é indispensável que intensifiquemos nossa vida no Espírito. Sem oração fervorosa, estudo diário da Palavra e uma vida marcada pela entrega total, não conseguiremos resistir. O mundo caminha para a decadência total, mas, em meio à escuridão, a Igreja será edificada e sustentada pelo poder do Espírito Santo.

Por isso, somos chamados a uma comunhão mais intensa com Deus. O Espírito deseja aquecer nossos corações e nos manter vigilantes. A vitória contra a apostasia só será possível para aqueles que se enchem continuamente do Espírito. O Senhor está às portas; que sejamos encontrados fiéis, cheios de fervor, santidade e esperança na volta gloriosa de Cristo.

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Brasil na batalha invisível contra as trevas


Vladimir Chaves

O Brasil atravessa um período delicado que vai muito além das crises políticas, econômicas ou sociais. O que se observa é um ataque espiritual sem precedentes. Satanás tem se levantado para semear mentiras, injustiças, divisões e desânimo, buscando desviar o povo de Deus do caminho da verdade. Esse conflito se manifesta na degradação de valores, na corrupção, na injustiça institucionalizada, na violência e na infiltração de ideologias que afrontam os princípios bíblicos.

"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo raciocínios e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo." 2 Coríntios 10:4-5

Este versículo nos ensina que a verdadeira luta não é travada com argumentos humanos, mas com fé, oração e obediência à Palavra de Deus.

O momento atual é uma prova para o Brasil e os cristãos têm o dever de unir-se em oração, discernimento e ação espiritual, resistindo à potestade das trevas que tenta dominar corações, mentes e instituições. A fé deve ser mantida, não como um refúgio passivo, mas como uma força ativa que clama por justiça, verdade e libertação.

A esperança é uma certeza fundamentada em Deus. Ainda que a nação pareça imersa em trevas, a luz da verdade jamais será apagada. O Senhor promete não abandonar o seu povo e garantir a vitória sobre as forças malignas.

"Levanta-te, resplandece, porque é chegada a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti." Isaías 60:1

Portanto, a crise atual não deve ser motivo de desânimo, mas um chamado à vigilância e à ação espiritual. O Brasil está sendo colocado à prova, e somente aqueles que permanecerem firmes na fé e na unidade em Cristo serão instrumentos de libertação, capazes de transformar trevas em luz e estabelecer a verdade em meio à confusão.

sábado, 13 de setembro de 2025

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As sete tochas e o exercício do nosso espírito


Vladimir Chaves


“Diante do trono ardiam sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus.” Apocalipse 4:5

Essas sete tochas representam a plenitude do Espírito Santo, descrito em Isaías 11:2 como Espírito de sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento, temor do Senhor e o próprio Espírito do Senhor. Não são sete Espíritos diferentes, mas um único Espírito manifestado em plenitude, sete vezes intensificado.

Quando exercitamos o nosso espírito em oração, adoração e comunhão com Deus, nos tornamos um com esse Espírito sete vezes intensificado. É como se o fogo das sete tochas começasse a queimar dentro de nós. Esse fogo não apenas ilumina o caminho, mas também purifica, fortalece e desperta uma experiência mais intensa com Deus.

Esse exercício do espírito não é um esforço natural, mas uma abertura diária para a ação do Espírito Santo. Quando oramos, buscamos a Palavra e nos rendemos à vontade de Deus, estamos permitindo que o Espírito arda em nós como uma chama que não se apaga.

As sete tochas diante do trono, portanto, não são apenas uma visão celestial distante, mas uma realidade disponível para nós hoje. Quanto mais exercitamos nosso espírito, mais experimentamos esse fogo que vem de Deus, até que toda a nossa vida se torna um reflexo da luz do Espírito diante do mundo.

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Erika Kirk: Quando a dor se transforma em grito de fé


Vladimir Chaves

Em meio à dor mais profunda que uma esposa pode carregar, Erika Kirk ergueu sua voz em clamor: “A guerra espiritual é real.” Essas palavras, ditas com o coração marcado pela perda do marido, Charlie Kirk, assassinado brutalmente por um extremista de esquerda, ecoam como um grito de guerra que ressoará em todo o mundo.

O diabo pensa que a morte pode interromper o avanço da verdade, mas, na realidade, ela apenas a torna ainda mais poderosa. Foi assim nos dias da igreja primitiva, quando os cristãos perseguidos afirmavam com convicção: “O sangue dos mártires é a semente da igreja.” Quanto mais o mal tenta sufocar a luz, mais forte a chama da fé se levanta.

Erika não fala apenas como viúva, mas como uma guerreira da fé. Com coragem impressionante, declarou: “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:57). O inimigo quer silenciar a voz dos filhos de Deus porque teme o poder que carregam, mas não pode impedir que a verdade floresça, mesmo em meio às cinzas.

Charlie Kirk não apenas pregava uma mensagem — ele encarnava um propósito e um chamado. E por viver essa verdade até o fim, pagou com a própria vida. Assim como ele, cada cristão precisa entender que seguir a Cristo custa tudo. Mas não há motivo para temer: a vitória já foi conquistada na cruz.

A batalha espiritual não começou ontem; ela atravessa milhares de anos de história. A questão que permanece diante de cada geração é simples e inevitável: de que lado você está? Vai se esconder com medo ou vai se levantar para lutar?

O mundo clama por respostas, e Deus espera pelo seu "sim". Pois quando um servo cai, outro se levanta. A voz que tentaram silenciar em Charlie Kirk agora ressoa ainda mais forte através do testemunho vivo de Erika — e de todos aqueles que não se calam diante das trevas.

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“Para que você aprendesse a ouvir a minha voz”


Vladimir Chaves

Quantas vezes nos perguntamos por que precisamos passar por dores, perdas e provações? A alma clama em meio ao sofrimento: “Senhor, por que eu?”. A resposta de Deus, no entanto, não aponta para o acaso ou para a injustiça, mas para um propósito: as provações não são castigos, mas escolas espirituais onde aprendemos a ouvir a voz d’Ele.

A Palavra afirma: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a aprovação da vossa fé produz perseverança” (Tiago 1:2-3). O sofrimento não vem para nos destruir, mas para nos moldar. A fé que não é provada continua imatura; mas a fé testada torna-se firme como o ouro refinado no fogo (1 Pedro 1:7).

Muitas vezes nos tornamos surdos à voz de Deus, mas é no deserto que Ele cala as distrações e nos ensina a depender somente d’Ele. Foi assim com Israel: antes de entrar na Terra Prometida, tiveram que atravessar o deserto para aprender que “nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca do Senhor” (Deuteronômio 8:3).

Deus permite que enfrentemos vales sombrios para que nossos ouvidos espirituais sejam abertos. Jó, após perder tudo, não apenas ouviu falar de Deus, mas declarou: “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos” (Jó 42:5). O sofrimento o levou a uma experiência mais profunda e íntima com o Senhor.

Assim também é conosco. As lágrimas que derramamos são o terreno onde a voz de Deus ecoa mais nítida. Ele nos chama à confiança, à rendição e ao aprendizado. Quando tudo parece ruir, percebemos que a única voz que resta ouvir é a d’Ele, e descobrimos que essa voz sempre foi suficiente.

Portanto, quando questionamos: “Por que, Senhor, tive que passar por isso?”, a resposta do céu ecoa com ternura e firmeza: “Para que você aprendesse a ouvir a minha voz”.

E, uma vez que aprendemos a ouvir, não somos mais os mesmos. Caminhamos mais firmes, falamos com mais sabedoria, vivemos com mais fé e aprendemos a descansar na certeza de que a voz de Deus não apenas nos guia, mas também nos sustenta.

“As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:27).

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

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Deus não nos julgará pelas nossas leis e padrões de vida, seremos julgados pelas leis Dele


Vladimir Chaves

Nem tudo que parece certo aos nossos olhos tem a aprovação de Deus, nos tempos atuais a sociedade tem relativizado isso, tentando normaliza o que a Palavra chama de pecado e ainda aplaude quem se rebela contra o Criador. Mas a Escritura é clara: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte” (Provérbios 14:12). O que parece certo aos nossos olhos não tem valor diante do justo Juiz.

O ódio, a mentira, a luxúria, a imoralidade sexual, a idolatria e a embriaguez podem até ser defendidos como “liberdade” pelos homens, mas diante de Deus são obras da carne que afastam o homem do Seu Reino. O apóstolo Paulo advertiu: “Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6:9-10).

Não haverá tribunal humano capaz de alterar o decreto divino. A sentença não será baseada em constituições terrenas, mas na Palavra eterna. Jesus disse: “Aquele que me rejeita, e não recebe as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia” (João 12:48).

Portanto, ignorar a Bíblia, negligenciar seus ensinamentos e viver conforme os padrões deste mundo é cavar a própria condenação. O caminho mais seguro é o da obediência: “Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tiago 1:22).

O amor de Deus nos oferece a graça em Cristo, mas sua justiça não será corrompida. O mesmo Deus que perdoa o arrependido condenará o obstinado no pecado. Por isso, conhecer e praticar a Palavra é o caminho mais prático, e o único seguro, para não ser condenado.

“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2 Coríntios 5:10).

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Aceito perder qualquer coisa, menos a presença de Deus. Para mim Deus é tudo!


Vladimir Chaves

Posso dizer com toda certeza: já perdi muitas coisas na vida. Já vi portas se fecharem, já senti pessoas se afastarem, já experimentei decepções que me fizeram chorar em silêncio. Mas, em meio a tudo isso, aprendi uma lição que carrego comigo: nada é mais precioso do que a presença de Deus.

Se eu tiver o Senhor comigo, ainda que tudo ao redor pareça estar em ruínas, tenho paz, esperança e forças para continuar. Foi isso que Moisés entendeu quando disse: “Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui” (Êxodo 33:15). Eu também cheguei a essa conclusão: de que adianta conquistar o mundo se eu perder a presença d’Ele?

Davi, em seu arrependimento, clamou: “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo” (Salmo 51:11). Esse é exatamente o meu clamor. Posso suportar perdas materiais, posso enfrentar a rejeição, mas não suportaria viver longe do Senhor.

Paulo declarou que tudo o que tinha era perda diante do valor de conhecer a Cristo (Filipenses 3:7-8). E hoje eu entendo isso na prática. Para mim, Deus não é apenas parte da vida, Ele é a própria vida. Ele é o ar que respiro, a razão da minha esperança, o amigo que não me abandona.

Por isso afirmo: aceito perder qualquer coisa, menos a presença de Deus. Para mim, Deus é tudo! Sem Ele, eu nada sou, mas com Ele, mesmo no deserto, encontro forças para florescer.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

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Charlie Kirk: um jovem ousado que só se curvou a Deus


Vladimir Chaves

A morte de Charlie Kirk não pode ser lida apenas como o fim de uma trajetória pessoal, mas como uma convocação para todos aqueles que professam fé em Cristo. Ele não foi um mero ativista político, mas um homem que ousou confrontar a pressão cultural com firmeza bíblica. Fundador da Turning Point USA aos 18 anos, Kirk compreendeu cedo que a guerra das ideias não é neutra: ou se avança com convicção, ou se é engolido pela maré do silêncio e da acomodação.

Sua vida mostrou que não há compatibilidade entre a neutralidade e a fidelidade à Palavra de Deus. Neutralidade, nesse tempo, é cumplicidade. Kirk entendeu que o cristão é chamado a ocupar espaços: universidades, púlpitos, famílias, arenas políticas, como sal e luz. Se pastores se calam, se pais abrem mão de ensinar seus filhos a respeito da verdade, a cultura não fica vazia: ela é invadida por ideologias esquerdistas que relativizam o casamento, desprezam a vida e transformam a fé em algo irrelevante.

Por isso, seu legado não pode ser reduzido a homenagens póstumas. Ele é um alerta vivo de que coragem é a marca distintiva do cristão fiel. Pastores precisam deixar de lado o medo da rejeição e proclamar a autoridade das Escrituras com clareza. Famílias devem assumir o dever de formar filhos que não se envergonhem de defender a verdade. Jovens precisam erguer a bandeira do Evangelho em seus contextos sem medo da rotulagem cultural.

Charlie Kirk foi exemplo porque se recusou a viver no conforto do silêncio. Ele foi marido, pai, líder, mas acima de tudo, foi fiel ao chamado de não se dobrar diante das pressões de um tempo hostil. Sua voz ecoa ainda: “O futuro pertence àqueles que se recusam a ficar em silêncio”.

A questão que nos resta é: seguiremos calados, esperando que outros ocupem o lugar que nos cabe, ou responderemos ao chamado que ele encarnou com sua vida? O legado de Kirk é convocação. Deus nos colocou neste tempo para que, com coragem, proclamemos a verdade de Cristo. Não é hora de recuar. É hora de levantar.

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O vazio da religiosidade sem a Palavra


Vladimir Chaves

Precisamos reconhecer o valor da Bíblia, pois ela é a revelação da vontade de Deus e a lâmpada que guia nossos passos (Sl 119:105). Quando substituímos a Palavra por tradições humanas, discursos motivacionais ou experiências emocionais, corremos o risco de viver uma religiosidade vazia e sem frutos.

Em Apocalipse 22:12, Jesus alerta que voltará para recompensar a cada um segundo as obras. Isso mostra que não basta carregar o título de “crente”; é preciso dar frutos verdadeiros. E como discernir o que agrada a Deus sem conhecer as Escrituras? O Pai busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade (Jo 4:23), mas isso só é possível quando temos a Palavra como fundamento.

A religiosidade sem frutos foi simbolizada pela figueira que tinha folhas, mas não fruto (Mc 11:13-14). Da mesma forma, práticas religiosas sem o conhecimento da Bíblia se tornam apenas aparência. Quem constrói a fé sem a Palavra está sobre areia, e não resistirá no dia da prova (Mt 7:26-27).

Se esperamos Aquele que vem em breve (Ap 22:7,12), precisamos nos firmar naquilo que já foi revelado. Sem a Escritura não há adoração verdadeira, nem frutos consistentes. A Bíblia é espada, alimento e vida; dela depende a diferença entre uma fé aparente e uma fé que permanece para a eternidade.

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